22 de março de 2011

Oh Dó!








1 Coríntios 13 - linguagem de hoje
Adaptado de Maria Fontaine por Josie Clark
Se eu falar cinco idiomas e conversar inteligentemente sobre dezenas de assuntos, mas não tiver amor suficiente para evitar fofocar ou menosprezar os outros, então não só me tornei um monte de barulho inútil, mas também uma influência destrutiva.
E mesmo que eu leia a Bíblia regularmente, saiba partes dela de cor, ore diariamente, tenha muita fé e outros dons espirituais, se não tiver suficiente amor para, às vezes, abrir mão de alguns de meus desejos pessoais por amor a outros, então toda a minha “espiritualidade” não significa nada.
E mesmo que eu tenha dois empregos para prover para minha família, que faça filantropia e seja voluntário em todo projeto comunitário que surgir, se eu não demonstrar amor e bondade àqueles com quem vivo e trabalho, todo meu trabalho árduo e minha abnegação não valem nada.
O amor tem um dia comprido, difícil e frustrante no escritório, no entanto não fica irritado nem de mau humor. O amor fica feliz pelo próximo que desfruta vários intervalos para descanso. O amor não precisa dirigir o carro mais luxuoso, viver na casa mais espaçosa nem ter as mais recentes engenhocas eletrônicas. O amor não tem que sempre ser o chefe ou ter a última palavra.
O amor verdadeiro não reclama, não se queixa, não resmunga, nem condena ou pressiona as pessoas para conseguir o que quer, porque o amor verdadeiro está tão atento às necessidades dos outros, que não tem tempo para se preocupar com as suas próprias. O amor não se apavora quando as coisas não acontecem a seu modo. O amor é rápido para acreditar no melhor sobre as pessoas e vagaroso para acreditar no resto.
O amor detesta ouvir fofocas e prefere apenas falar das virtudes e coisas boas que as pessoas fizeram. O amor sabe que o que escuta, assiste ou lê afetará suas atitudes e ações e, portanto, afetará os outros, então tem cuidado sobre como despende seu tempo.
O amor verdadeiro é flexível, não se abala com as coisas e sabe lidar com tudo que venha a surgir. O amor verdadeiro está sempre pronto para dar um voto de confiança e busca o que há de melhor nas pessoas. O amor verdadeiro acredita que as pessoas vão atingir o seu potencial pleno e lhes dá todas as oportunidades para isso. O amor verdadeiro não perde a paciência, mesmo com aqueles que são lentos para acompanhar o ritmo ou fazer o que lhes cabe. O amor não fica olhando para o relógio quando outros estão falando.
O amor nunca falha. Eu falho aos outros, e os outros podem me falhar. Todos nós podemos nos equivocar, nos desencaminhar ou nos confundir às vezes. Nossas palavras e ações frequentemente são falhas e nossas idéias brilhantes nem sempre acabam como queremos ou esperamos.
Somos frágeis, falíveis, muitas vezes tolos e nossa compreensão do mundo em que vivemos, sem mencionar do mundo por vir, na melhor das hipóteses, é apenas parcial.
Mas quando o Espírito de amor de Deus vive em nós, isso muda tudo.
Na verdade, não passamos de crianças quando se trata de praticar verdadeiro amor, mas Deus pode nos ajudar a superar nossas infantilidades.
Sem Ele, não temos a mínima idéia do que realmente se trata o amor e as outras coisas de mais importância na vida. Mas quando vivermos em Seu reino – o Reino dos Céus que Jesus disse está mesmo agora dentro de nós – poderemos ver as coisas como Ele as vê, colocar nossas prioridades no seu devido lugar, retirar os impedimentos, viver e amar ao máximo.
Há muitas coisas agradáveis na vida e muitas coisas boas, mas nenhuma se iguala nem é tão importante quanto o amor!

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